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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Chuva atrapalha regresso às aulas na FEF.

As chuvas das últimas semanas causaram transtornos e impediram o acesso à faculdade.



O início das aulas da Fundação Educacional de Fernandópolis, FEF, estava previsto para o dia 1º de fevereiro, contudo devido às fortes chuvas houve deterioração do pavimento das vias de acesso ao campus I da faculdade. A Avenida Teotônio Vilella, apresentou deslizamentos laterais que comprometem a passagem de veículos pesados como ônibus e vans. Segundo o site da FEF, a Prefeitura de Fernandópolis prontamente atendeu ao pedido de reparo da via, já licitou a obra, mas as fortes chuvas impossibilitam as obras de reparo.

Assim sendo, por motivo de segurança dos universitários, o regresso as aulas foi adiado para o dia 08 de fevereiro, já as devidas providências serão tomadas ainda nesta semana.
Segundo dados do Escritório de Desenvolvimento Rural de Fernandópolis, ligado à CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), em janeiro deste ano já choveu o equivalente a 30% de todo o volume de chuvas durante o ano de 2009.


( Deslizamentos ocorridos por conta da chuva )

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Numa sexta de manhã...

Estava eu, passando pela rua, coisa rotineira, nada de especial, estava próxima à Unidade Básica de Saúde, quando ouvi um pobre senhor aparentemente enfermo, de aparência abatida falando entredentes – ‘Hoje é hoje, amanhã é amanhã’.

Não pude deixar de ouvir, já que eu estava a mais ou menos um metro de distância. Eu me ri por dentro num primeiro momento, passados alguns segundos refleti sobre a teoria filosófica daquele velhinho, senti-me envergonhada por ter achado graça, já que essa simples frase que ele falara para a assistente do posto de saúde, na minha mente passaram muitas coisas, eu tenho mesmo mania de ficar adivinhando os problemas das vidas das pessoas, de tentar saber o que elas estão pensando e se eu posso fazer algo para ajudar. Pensei que ele já não tivesse muitas expectativas para sua humilde vida, a falta de recursos financeiros poderia ser a fonte dos problemas... quem sabe?
Foi quando me senti culpada por as vezes achar que tudo está ruim, sei sei... Foi assim que percebi o verdadeiro sentido daquela frase, temos que aproveitar cada dia, cada minuto do presente, até mesmo porque o passado já se foi e não há o que fazer para o tempo voltar, e do amanhã pouco se sabe e muito se sonha.


(por:Natália Cardoso)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A mídia e a saúde.

Devido aos avanços tecnológicos, a velocidade desenfreada das informações, a evolução da moda, surgem novos hábitos, novas tendências, novas “verdades”. Mas o que seriam as “verdades”? Dentro do Jornalismo aprendemos que existem três verdades:

A minha;
A sua;
E a realidade.
A cada dia se vê na televisão, filmes, revistas um padrão ideal da beleza, principalmente para as mulheres. Somos bombardeadas com propagandas, nos iludem com shakes emagrecedores, remédios milagrosos, cremes mágicos. Mera ilusão.
Ficamos cada vez mais encanadas com as gordurinhas em excesso, um quadril mais largo, algumas estrias... Temos raiva do espelho. Ligamos a TV e lá aparece uma mulher geralmente de longos e lisos cabelos loiros, olhos azuis, hiper siliconada, com um corpo perfeito. Desligamos a TV para navegar na net, surge uma propaganda de um novo produto, que promete te deixar linda como a moça da TV, como as modelos, como as atrizes...
Dividimos tudo em 12x no cartão de crédito, um mês depois e nada! A solução para isso pode estar numa reeducação alimentar, exercícios físicos, novo hábitos de vida...
Ou... O que comumente acontece com muitas mulheres (e homens também...), e que aconteceu com uma amiga na qual tenho muito amor e sou muito apegada. A Bulimia.
As principais causas da Bulimia são predisposição genética, pressão social e familiar e valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza.
O que leva uma mulher de 19 anos, de lindos cabelos cacheados, alta que se veste super bem a se achar o monstro mais horroroso?
Em pacientes com bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Muitas vezes, são mulheres de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva. O bulímico possui peso normal e ainda assim vive de dieta e/ou usa diuréticos com medo de engordar. De repente, ingerem uma quantidade absurda de alimentos e depois provocam vômito para evitar o ganho de peso, tomam laxantes, diuréticos e fazem exercícios físicos ao máximo. Com isso vem depressão, a baixa auto-estima, o complexo de inferioridade. Tornando um ciclo vicioso.
Nesses casos não se deve julgar a pessoa, e sim ajudá-la, oferecer-lhe um ombro amigo, indicar tratamentos adequados, terapias. O apoio da família é essencial para que a pessoa se sinta amada e entendida, se recupere e comece a olhar a sua própria vida com novos olhos.