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terça-feira, 6 de julho de 2010

Ahhh um cachorrinho!


Não existe amizade mais fiel e verdadeira do que de um cachorro para com seu dono. Não importa se este é um magnata ou um mendigo, há sempre aquela cumplicidade e lealdade infindável.

São verdadeiros anjos de quatro patas, com a missão de ensinar o amor na sua mais linda forma, incondicional, amizade sem interesses (a não ser por aquele petisco irresistível!), proteção 24h e aquele carinho gostoso demonstrado numa lambida!
Minha anjinha completou 10 anos no último mês de junho. Ganhei minha suposta mestiça podlee de presente do meu pai, quando tinha apenas 9 anos. Morar no interior me rendeu o direito de ter um cachorrinho, no caso, uma cachorrinha.
Kika agora é uma senhora, já não tem o pique de antigamente, mas isso não quer dizer que ela dispense os passeios de coleira (ela adora!), andar de carro, mas por pouco tempo, (ela fica inquieta), e tem que ser no banco da frente. Gulosa que só ela! Mas nem chegue perto quando ela estiver comendo, Kika é extremamente temperamental e às vezes pode se zangar quase instantaneamente.
No começo tive alguns contratempos com minha mascote: Certa vez ela destruiu os canteiros de flores que meu pai adorava, e ele, resolveu doá-la para minha avó que morava numa cidade aqui perto. Eu adoeci por uma semana, e chorava todos os dias a ausência do meu filhote negrinho. Meu pai a trouxe de volta, lógico.

Um tempo depois eu, de forma escondida, deixei que Kika pegasse cria! Ela teve quatro lindos filhotes. Fiquei com um, o Boby, que morreu um ano mais tarde.
Há pouco tempo também descobri seu lado negro (mais um), ela cometeu um assassinato: matou um gato. Esconderam-me essa história para que eu não me magoasse com ela. Mas foi uma fase. Era rebeldia de adolescente.
Ela planejou um ataque também. Kika era consideravelmente antissocial, e me mordeu ferozmente, o que lhe rendeu uma surra, tanto que isso nunca mais aconteceu.
São tantas as histórias... Afinal são 10 anos com ela. Ela me acompanhou em praticamente todas as fases da minha vida. Eu não sei dizer como seria minha vida sem essa preta gorda, (apelidinho carinhoso), no nosso quintal, uivando e fazendo seus ruídos estranhos e engraçados, me fazendo rir e fazendo meus dias mais felizes. Espero que tenha mais 10 anos, minha Kika linda!