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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A mídia e a saúde.

Devido aos avanços tecnológicos, a velocidade desenfreada das informações, a evolução da moda, surgem novos hábitos, novas tendências, novas “verdades”. Mas o que seriam as “verdades”? Dentro do Jornalismo aprendemos que existem três verdades:

A minha;
A sua;
E a realidade.
A cada dia se vê na televisão, filmes, revistas um padrão ideal da beleza, principalmente para as mulheres. Somos bombardeadas com propagandas, nos iludem com shakes emagrecedores, remédios milagrosos, cremes mágicos. Mera ilusão.
Ficamos cada vez mais encanadas com as gordurinhas em excesso, um quadril mais largo, algumas estrias... Temos raiva do espelho. Ligamos a TV e lá aparece uma mulher geralmente de longos e lisos cabelos loiros, olhos azuis, hiper siliconada, com um corpo perfeito. Desligamos a TV para navegar na net, surge uma propaganda de um novo produto, que promete te deixar linda como a moça da TV, como as modelos, como as atrizes...
Dividimos tudo em 12x no cartão de crédito, um mês depois e nada! A solução para isso pode estar numa reeducação alimentar, exercícios físicos, novo hábitos de vida...
Ou... O que comumente acontece com muitas mulheres (e homens também...), e que aconteceu com uma amiga na qual tenho muito amor e sou muito apegada. A Bulimia.
As principais causas da Bulimia são predisposição genética, pressão social e familiar e valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza.
O que leva uma mulher de 19 anos, de lindos cabelos cacheados, alta que se veste super bem a se achar o monstro mais horroroso?
Em pacientes com bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Muitas vezes, são mulheres de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva. O bulímico possui peso normal e ainda assim vive de dieta e/ou usa diuréticos com medo de engordar. De repente, ingerem uma quantidade absurda de alimentos e depois provocam vômito para evitar o ganho de peso, tomam laxantes, diuréticos e fazem exercícios físicos ao máximo. Com isso vem depressão, a baixa auto-estima, o complexo de inferioridade. Tornando um ciclo vicioso.
Nesses casos não se deve julgar a pessoa, e sim ajudá-la, oferecer-lhe um ombro amigo, indicar tratamentos adequados, terapias. O apoio da família é essencial para que a pessoa se sinta amada e entendida, se recupere e comece a olhar a sua própria vida com novos olhos.