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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Desiludindo


Lágrimas. As doídas a gente não dá conta de segurar, elas escorrem, quentes e atrevidas pela face moça. Não dá.

Estou no meu helicóptero imaginário, que neste momento está me levando pra bem longe daqui. Como queria ser capaz de arrancar os sentimentos deste coração, jogá-los fora e não mais sentir! Mas isso mataria o meu ser, acabaria com minha personalidade e não seria a Natália. Não.

Corro o risco de mostrar-me sentimental, que sou de expor meus intensos sentimentos. Queria poder pedir indenização por todos os danos causados pelas pessoas que me magoaram. Elas me amargaram  e me fizeram não mais acreditar em qualquer palavra. Não queria ser assim, mas torna-se necessário para sobrevivência e convivência com os seres da espécie humana!

Que vontade de pegar meu unicórnio e cavalgar pelas colinas, esquecer disso tudo e de todos, de secar todas as lágrimas que volta e meia marejam meus olhos e entristecem-me o olhar.