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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Keep calm and have a cup of tea


Eu amava desenhar. Sempre gostei de colorir e coleciono meus lápis de cor até hoje (alguns, na verdade, apenas ‘toquinhos’. Amo escrever, acho até que já ‘nasci sabendo’, faz parte de mim. Aprendi a ler com 4 anos. O primeiro livro que eu li foi “Os Amigos do Patinho”. Sonho em ter minha biblioteca particular.
Sou apaixonada por fotografia. Tenho mania de imaginar tudo que eu vejo, preso em uma moldura. Vivo fotografando tudo com o olhar, mesmo míope.

Adoro maquiagens e aprendi sozinha alguns de seus truques. Quando pequena minha vó ensinou a costurar à mão e eu mesma fazia roupinhas para minhas Barbies com retalhos estampados. Tenho mania de ter vários shampoos e variá-los a cada banho. 

Às vezes me pego falando com meus próprios pensamentos.  Não gosto tanto da solidão. Perco-me em pensamentos e principalmente nos meus sentimentos.Nunca tive muitos amigos.
Não sou muito fã de multidões e lugares fechados. Gosto de ver gente circulando, ficar observando o fluxo das ruas, das cidades. Gosto de ficar imaginando a vida de cada pessoa, suas histórias, problemas... Adoro observar as paisagens... Amo ouvir histórias e contar as minhas.

Sou da simplicidade. Gosto de acordar com minha cachorrinha me lambendo e o passarinho (o morador mais feliz da casa!) cantando como se não houvesse amanhã – e como se fossem milhões de passarinhos na gaiola.

Tenho paixão pela arte culinária. Adoro minhas experiências na cozinha, embora no fundo eu sempre fico achando que só eu mesma realmente gosto dos meus quitutes. Tenho loucura por comida japonesa, quase uma dependência.

Eu tenho mania de chá. Acho que uma caneca bonitinha com o aroma de um chazinho delicioso pode ser capaz, não de curar, mas de aliviar tudo. Eu também dublo minhas cachorrinhas e meu hobby é fotografa-las. Sou ótima para dar nomes aos meus bichinhos, saio ‘batizando’ até os cachorros de rua.
Também coleciono pelúcias, apesar da rinite, além de não conseguir dormir com o ventilador desligado, mesmo no frio. Não consigo beber água gelada, só não posso dizer o mesmo da cerveja.

Não gosto de esconder-me atrás de máscaras ou falsos sorrisos. Acabo me tornando vulnerável para o amor, para essa imoderação de sentimentos, para esse turbilhão que domina meu ser. Acho que por isso fui sempre chorona – procuro controlar isso, confesso que já melhorei muito. Sou capaz.
Sou fascinada pelo céu. Adoro ficar horas observando o anoitecer, as estrelas e as constelações. Taí uma ótima vantagem do interior: O céu é magnífico. Aliás, adoro tudo que envolve um pouco de mistério e um quê de ciência oculta.

Me desculpem. Mas não sei ser assim. Sou mesmo um ser sentimental, cheia de paixões platônicas. Ah, e não sei também não chorar por tudo. Eu só não sei não ser aquilo que eu sempre fui. Essa sou eu e doa a quem doer, eu não sei não ser.